Nascido a 22 de Outubro de 1926 em Alegalega veio a falecer na cidade por si eleita para viver o Montijo. São inumeros os poemas que escreveu que se tornaram em fados imortais, conhecido pelo poeta maldito devido a sua erreverencia e falta de alinhamento com o que lhe era contrário.
Somos da mesma equipagem,
Filhos da mesma familia,
Se estamos cá de passagem
E é tão curta esta viagem,
Para que tanta quezilia.
João Dias
entre as suas imensas obras estão:
Autores e compositores
Nascido em Queluz a 4 de Março de 1951,
Teve formação nas ordens religiosas:
Dominicanos, Franciscanos e Jesuítas.
Em 1968 começou a cantar em várias Casas Típicas e espectáculos itinerantes; em 1975 gravou para várias editoras.
Profissionalmente destaca-se com os poemas que escreveu para fados e canções; a estreia como autor teatral, com Manuel Gírio, Carlos Ivo e Isabel Damatta, no Teatro Villaret, com a revista “Ora Bate, Bate Manso”; como co-autor com Henrique Santana, Eduardo Damas e Carlos Ivo da revista “Quem Tem ECU Tem Medo”, no Teatro Maria Vitória; autor, com Francisco Nicholson, Nuno Nazareth Fernandes, Gonçalves Preto e Marcelino Mota, da revista “Lisboa Meu Amor” no Teatro ABC, bem como a revista “Mamã Eu Quero”. Voltando ao Teatro Maria Vitória, foi autor e chefe de parceria das seguintes revistas: “Ora Bolas Pró Parque”, “Aqui Há Muitos, Gatos”, “Ó Troilaré, Ó Troilará” e “Tem a Palavra a Revista”.
A partir de 2000 foi co-autor, chefe de parceria e encenador das revistas: “2001, Odisseia no Parque”, autor único, “Lisboa Regressa ao Parque”, “Vá Pra Fora ou Vai Dentro”, “Arre Potter Que É Demais!” e “A Revista É Linda!”. Em 2010 foi co-autor com Francisco Nicholson da Revista "Vai de em@il a Pior" e em 2012, autor e encenador da revista “Humor Com Humor se Paga”. No que toca à televisão, foi co-autor dos programas: “Quem Casa Quer Casa!”, “Ora Bolas Marina”, “Marina Dona Revista” e “Bora lá Marina”.
Escreveu ainda, em parceria com Filipe La Féria e Fernando Heitor, para a RTP, o programa televisivo “Cabaret”.
Como poeta, Mário Rainho é cantado por nomes do fado e da música ligeira como: Ada de Castro, Alice Pires, Ana Marta, Ana Moura, Anita Guerreiro, António Rocha, Zambujo, Artur Batalha, Augusto Ramos, Beto, Carlos, Macedo, Carlos Zel, Célia André, Célia Leiria, Cidália Moreira, David Ventura, Fábia Rebordão, Fernanda Maria, Fernando Maurício, Fernando Jorge, Fernando Mega, Filipa Cardoso, Filipa Pais, Flávio Gil, Jaime Dias, Joana Amendoeira, Jorge Fernando, José Alberto, José Manuel Barreto, Liliana Fernandes, Lenita Gentil, Luísa Rocha, Mafalda Arnauth, Marco Oliveira, Maria Armanda, Maria de Fátima, Maria da Fé, Maria Jojô, Maria da Nazaré, Marina Mota, Mariza, Miguel Ramos, Natalino de Jesus, Nuno de Aguiar, Paulo Jorge Ferreira, Pedro Galveias, Raquel Tavares, Ricardo Ribeiro, Rodrigo, Sara Reis, Tino Ferreira, Teresa Tapadas, Vasco Rafael, Zélia Rodrigues, entre muitos outros.
Em 1999 foi distinguido como melhor autor com o Prémio Pateota, no mesmo ano, ainda, recebe as Máscaras de Ouro do Teatro Ligeiro. Ainda em 1999,pelo seu trabalho, foi o primeiro poeta vivo, a ser homenageado pela Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa e pela Câmara Municipal de Lisboa, Em 2001 volta a ser considerado o melhor autor e distinguido de novo com o Prémio Pateota. Em Novembro de 2006 recebeu, no Teatro São Luiz, o prémio Melhor Poeta do Ano da Fundação Amália Rodrigues. Em 2007 faz direcção de actores na série O Quinto Poder para a Rede Record produzida pela ProImage 7. 2009, é o ano em que a Cidade de Lisboa e o Fado o homenageiam no Fórum Lisboa. Em 2011 é um dos homenageados pela Sociedade Portuguesa, na Aula Magna e em 2012 recebe a Medalha de Mérito Cultural, Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa.
Entre as suas imensas obras estão:
Mário Rainho
Lisboa e o Tejo
Letra Mário Raínho / Música Fontes Rocha
Interprete - Marina Mota
Primeira vez
Letra Mário Raínho / Música Frederico de Brito
Interprete - Ana Moura
Tu que andas de mim ausente
Letra Mário Raínho / Música Fontes Rocha
Maria da Nazaré
Recusa
Letra Mário Raínho / Música Raul Portela
Interprete - Mariza
Lisboa mora aqui
Letra Mário Raínho / Música Martinho D'Assunção
Interprete - Pedro Moutinho
E nunca mais de mim
Letra Mário Raínho / Música Joaquim Campos
Interprete - Ricardo Ribeiro
Por uma noite de amor
Letra Mário Raínho / Música Carlos Manuel
Interprete - Luísa Rocha
Lençois de lua
Letra Mário Raínho / Música Fontes Rocha
Interprete - Maria Armanda
Fado oraçáo
Letra Mário Raínho / Música João Vasconcelos
Interprete - Alice Pires
Jogo de sedução
Letra Mário Raínho / Música Armando Machado
Interprete - António Zambujo
Balada das mãos ausentes
João Dias / Raul Ferrão
Interprete - Joaquim Campos
Ovelha negra
João Dias / Música Fado Freira
Interprete - Beatriz da Conceiçáo
Renascer
Letra João Dias / Música Pedro Rodrigues
Interprete Rodrigo
A minha oração
Letra Mário Raínho / Música João Black
Interprete - Fernando Maurício
José Fernandes Castro
Fadista / Letrista – Beneficiário n°19477 - SPA
Nascido a Freguesia de Santo Ildefnso - Porto em 22.10.57
Começando pela música ligeira como artista de variedades, foi pela mão do guitarrista Acácio Gomes que teve o seu primeiro contacto com o fado. A partir daí as suas deambulações pelos recantos fadistas tornaram-se um ritual de fim de semana.
Decorria o ano de 1980, quando, pela mão do consagrado poeta António Torre da Guia fez a sua estreia nas casas de fado, passando a integrar o elenco privativo da extinta Cave do Fado.
Do elenco faziam parte as fadistas Adelaide Madrugada, Alma Rosa, América Rosa e os musicos o guitarrista Alvaro Martins e o violista Angelo Jorge.
Em 1982, a convite do empresário Joaquim Martins, é convidado para integrar o elenco da Casa da Mariquinhas juntando-se às vozes de Aurora Pinto, Almerinda Azevedo e Tony Quim, tendo como músicos o guitarrista Carlos Moreira e o violista João Cruz.
Entretanto, deixa as casa de fado para trás e e entra como vendedor na Credilello onde se manteve durante 11 anos sem nunca abdicar do fado, passando a realizar espectáculos nos mais diversos recantos fadistas.
De quando em vez voltaria às casa de fado, registando passagens pela Cave do Fado, Solar das Caves, Candeia, Cozinha Real do Fado, Cantinho da Teresinha, Mal Cozinhado, etc...
Entre 1987 e 1993, ao serviço da Credilello faz várias deslocações ao estrangeiro aproveitando para acentuar a sua veia fadista, o que o levou a actuar nos seguintes locais:
USA
Para comemorar mais um aniversário do Clube Português de Ludlow, onde foi carinhosamente recebido, aproveitando para promover o seu trabalho discográfico com o título genérico “Paixão de Mel” tendo Eduardo Jorge e Angelo Jorge como musicos.
Luxemburgo
Restaurante Arcadas com Leonor Santos, José Augusto, Pedro Simões e Américo Rezende
Bélgica
Restaurante O Barril” com Ana de Carvalho, José do Carmo, José Manuel Neto e António Proença
Suiça
Café Lisboa - com Fernando Figueiredo, Lina Santos, Virgílio Franco e Carlos Nogueira, entre outros
Aceitando o convite de José Pereira, quedou-se pelo Café Lisboa onde, juntamente com José Lopes “Zézito” e depois de criado o “Duo Cintilante” passou a fazer animação nocturna conciliando a musica ligeira com o Fado.
Entretanto grava o seu 2° trabalho discográfico com o título genérico "Coração de Portugal" voltando a contar com Eduardo Jorge e Angelo Jorge como músicos.
Em 1987 regressa a Portugal passando a conciliar o fado com diversas actividades profissionais, nomeadamente na área da publicidade ao serviço do jornalismo local.
Publicou pontualmente alguns artigos nos jornais “O Portucalense” e "Gazeta Lusófona” na Suiça e também nos jornais “Notícias de Ermesinde” e “Voz de Rio Tinto”.
2003 é o ano de mudança radical para Genéve / Suiça encetando uma activade profissional na área da hotelaria, mas nunca abdicando da sua carreira enquanto cantor, passando a efectuar espectáculos para a comunidade portuguesa.
Em 2006 reentra em estúdio para gravar o albúm “Setembro, jardim das palavras” que ainda não foi editado. Os músicos convidados para a gravação foram: Samuel Cabral “guitarra”, Angelo Jorge “viola” e Hugo Carvalhais “contra-baixo”.
Responsável pelo programa Bocas do Fado e da Poesia que coordenou e apresentou durante cerca de 3 anos na extinta Rádio Camões mais tarde Rádio Alma Lusa.
Sempre no sentido de servir o fado, criou em 2008 o blogue FADOS do FADO que tem como objectivo homenagear autores, compositores, intérpretes, etc...
João Dias
Nasceu em Lever - Vila Nova de Gaia, a 27 de Agosto de 1952. Está representado nas Antologias Poéticas:- Se o Poeta Não Dissesse;- Memórias de Um Rio- Entre o Granito e a Neblina- Gérmen - Antologia Internacional de Poesia de Língua Portuguesa.- O Porto em Poesia Obras Publicadas Na solidão das Horas (poesia) O Futuro era Ontem (poesia) Violação da Noite (poesia)Com Hora Marcada (romance) – Vencedor do Prémio Nacional de Literatura Adolfo Casais Monteiro/2005Memórias de um Cão Aposentado (romance) – Vencedor do Prémio Testemunho e Qualidade Literária/2006 Trocar de Alma/Os Últimos 4 dias (romance) É do Porto e sempre nossa/Maria Amélia Canossa - Fotobiografia Peças de Teatro levadas à cena:Auto da Desprezada (farsa) Como é que é meus Senhores (Revista)Isto assim não pode ser (Revista)O Porto em Revista (Revista) Auto do Menino-Rei (Infantil)Crime na Cela 52 (Drama) O Natal do Limpa-Chaminés (Infantil)O Porto é Assim (Revista) (1º prémio de Teatro de Revista em 2000 no teatro Sá da Bandeira, e Prémio de Popularidade do Jornal de Notícias)Está Tudo Doido (Revista)Estamos Doidos ou Quê? (Revista) O Cais da Solidão (Musical)- Vidas à Moda do Porto (Revista)- Se é Retorta Endireita (Revista)- Vamos à Bruxa (Revista)- Cacetes e Roscas ( Revista)- Isto é que é um Fado! (Revista)- Vira o Disco e Troika o Mesmo (Revista) Em 2008 foi distinguido com o Prémio TALMA – Por amor à arte do Teatro É Autor de centenas de canções e fados cantados e gravados em disco por muitos artistas
Fernando Campos de Castro